sexta-feira, novembro 16, 2007
Recentemente, no mês de outubro fiz uma oficina de Informática Educativa para alunos do curso de Pedagogia, IESDE, na cidade de Córrego do Bom Jesus.
Foi uma experiência muito legal: os alunos estavam muito interessados e o laboratório da escola é muitíssimo organizado.Sem falar que fui muito bem recebida.
Iniciei com uma breve explanação téorica sobre as vantagens e possibilidades da utilização do computador no processo de ensino-aprendizagem. Depois, passamos a parte prática. Fui demostrando através de diversos programas as variadas possibilidades de se utilizar o computador na escola.
Espero que para eles tenham sido uma experiência tão boa como foi para mim!
segunda-feira, outubro 15, 2007
(autor anônimo)



É jovem,não tem experiência.
É velho, está superado.
Tem automóvel, é um coitado.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta a aula, é um "Caxias".
Precisa faltar, é um "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude. Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".
É, o professor está sempre errado, mas, se você conseguiu ler até aqui agradeça a ele!
*Esse texto foi entregue pela minha colega Célia no dia da apresentação da monografia do curso de Psicopedagogia.
quinta-feira, agosto 16, 2007
Na sociedade digital as novas tecnologias acarretam também novas formas de fraude, novos riscos, novos problemas. E “para lidar com essas questões, que já não são mais probabilidades, mas sim realidade cada vez mais próxima de todos, é necessário desenvolver um plano de Educação Digital.” ([SLEIMAN, 2007?]]). E a autora esclarece que educar digitalmente é ensinar a utilização responsável dos meios digitais, mostrando ao aluno os aspectos jurídicos relacionados a seu uso.
Pinheiro e Sleiman ([2007?]) defendem a idéia que professores e a instituição escolar devem criar uma cultura de uso responsável dos meios digitais. Entretanto, alegam que a instituição deve ser responsável em informar e capacitar pais e professores sobre como proteger e educar os jovens, numa educação “de dentro para fora”.
Para que essa cultura do uso responsável do meio digital seja uma realidade é necessário que a escola eduque quanto ao uso ético e legal dos meios digitais. Para tanto, deve:
· Dedicar algum tempo para o planejamento da educação digital;
· Monitorar a utilização dos computadores;
· Implementar um sistema de bloqueio;
· Incentivar e utilizar o uso correto da tecnologia;
· Criar regras que irão reger a relação entre funcionários, colaboradores, fornecedores, parceiros e alunos;
· Estabelecer novos contratos de trabalho e de matrícula, determinando os limites na utilização dos recursos tecnológicos.
· Criar e divulgar cartilhas para uma boa navegação.
Com a finalidade de mostrar alguns aspectos jurídicos referentes ao uso da tecnologia, Pinheiro e Sleiman ([2007?]) criaram uma Cartilha - Boas Práticas legais para o uso da tecnologia dentro e fora da sala de aula. Nessa cartilha fazem sugestões para pais, professores e instituições. Sucintamente, pode-se dizer que as autoras sugerem:
· O professor pode pedir como atividade que os alunos observem sites com visão crítica, distinguindo fato de opinião;
· O professor deve orientar para os alunos tenham cuidado com o que se escreve na hora de redigir e-mails e/ou textos para blogs
· Os pais devem saber qual comunidade o filho está associando e qual é sua participação;
· Os pais devem autorizar a publicação de fotos dos filhos na internet;
· Enquanto o aluno utiliza um computador dentro da escola, a instituição é responsável pelo que ele faz.
· A instituição deve criar uma Política de Segurança dos Meios Digitais.
Já Morais ([2004]) sugere sete regras para segurança on-line de crianças e jovens:
1ª. Guardar os dados pessoais e divulgá-los somente com a autorização dos pais;
2ª. Antes de encontrar com alguém que conheceu on-line, pedir autorização dos pais,
3ª. Evitar abrir, enviar, receber ou encaminhar arquivos de desconhecidos;
4ª. Falar com os pais sempre que ler ou ver algo na Internet que te incomode;
5ª. Só porque está na Internet não quer dizer que seja verdade;
6ª. O software de segurança instalado no seu computador protege a segurança de todos.
7ª. Só porque está on-line, não quer dizer que é coletivo e pode fazer o que bem entender.
Além dessas regras, Morais (2004) sugere aos pais que: definam o local de instalação do computador num lugar de livre acesso a todos da família e discutam um acordo sobre o tempo de utilização, as tarefas prioritárias (estudar, fazer tarefas, etc) antes de se conectarem; quais programas podem ser utilizados e quais atividades e sites são apropriados.
Morais (2004) diz que “o principal é desenvolver em grupo, com a família, um conjunto de regras que só devem ser quebradas por mútuo acordo.” Para tanto, defende a criação de um contrato familiar sobre a utilização da internet. E de acordo com o site Portal da Família uma das maneiras de fazer esse contrato é a família reunir-se e rascunhar um termo de compromisso sobre a utilização da internet. Pode-se também imprimir o documento e assinar junto com os filhos.
Devido aos riscos que a Internet proporciona pais e educadores proíbem o acesso a Internet ou então fazem uma restrição ao acesso a alguns serviços on-line: MSN, salas de bate-papo, orkut, entre outros. Porém, isso não garante a segurança de jovens e crianças.
É assim que, ao proibir o acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, sobre o pretexto de garantir a segurança dos seus filhos, estes educadores apenas estão a criar uma situação em que os seus educandos ficam em desvantagem relativamente a outras crianças e jovens ao nível da sua educação, formação e desenvolvimento. Numa altura em que tanto se fala de competitividade, estão apenas a contribuir para a futura falta de competitividade dos seus filhos e educandos.(MORAIS, 2003)
Morais (2003) esclarece que outra atitude comum é os educadores acharem que tudo se resolve pela tecnologia, acreditando que anti-vírus, um firewall ou um software de filtragem e/ou monitoramento[1] resolvem o problema da segurança. O autor argumenta que estas pessoas esquecem-se que não existem sistemas de segurança 100% seguros. No caso dos softwares de filtragem e monitoramento, cabe ressaltar que: não conseguem filtrar todos os tipos de conteúdos indesejáveis e às vezes bloqueiam conteúdos inofensivos e educativos; são facilmente detectados e/ou ultrapassados;[2] limitam a privacidade e a liberdade de expressão (que é um problema, no caso de adolescentes).
Portanto, é recomendável que pais e educadores “discutam com seus alunos e filhos as formas mais saudáveis de navegação na web e os riscos embutidos em passeios inadequados” (SEAWRIGHT, 2002).
E para que essa discussão ocorra, Seawright, (2002) sugere algumas dicas:
· Conversem com crianças e jovens e, antes de ligar o computador, façam um combinado sobre o que (não) acessar;
· Falem sobre as vantagens de uma navegação saudável e os riscos de se acessar sites hostis;
· Perguntem quais são os seus objetivos, o que querem aprender e descobrir na Internet e por onde planejam navegar;
· É importante questionar quais sites serão acessados e por quanto tempo, que pessoas podem ser encontradas pela web, como em chats, e até que ponto pode-se divulgar informações pessoais (nome, idade, endereço, nome da escola, fotos, telefones, senhas);
· Aprendam a navegar junto com as crianças e os jovens. Deixem que eles sintam que vocês se interessam e pretendem participar dessa atividade com eles;
· Confiram a lista de sites visitados e mantenham a lista de palavras e sites proibidos sempre atualizados;
· Procurem instalar o(s) computador (es) em ambientes de fácil acesso, onde seja possível o tráfego de pessoas da família ou da escola; evitem a instalação em ambientes pequenos, com a máquina escondida atrás de portas que possam ser trancadas;
· Suspeitem quando as crianças e os jovens esconderem disquetes e cds, mudarem a tela do computador rapidamente quando vocês entram no quarto ou sala, ou ainda se passarem horas na frente do computador, sobretudo à noite.
Enfim, para que a criança utilize a internet de forma segura é fundamental a sensibilização, a educação, o envolvimento e a supervisão parental. Afinal, como o poder de decidir se navega por aquele site ou não é do usuário, sua formação fará toda a diferença.
Referências:
MIÚDOS SEGUROS. Projeto desenvolvido e coordenado por Tito Morais. Apresenta diversos textos sobre a segurança on-line de jovens e crianças. Disponível em <>.Acesso: 04 fev. 2007.
PINHEIRO, P; SLEIMAN, C. Cartilha: Boas práticas no uso da tecnologia dentro e fora da sala de aula. Guia rápido para as instituições educacionais.[3]
PORTAL DA FAMÍLIA. Web site voltado para a promoção da família, da vida, e do bom relacionamento familiar, e para ajudar os pais na arte de educar os filhos. Apresenta textos, notícias, links e outras variedades para a família. Disponível em < http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo054.shtml>. Acesso em: 06 mar. 2007.
SEAWRIGHT, Daniela Bertocchi. Como controlar o que seu filho vê na Internet? Disponível em <http://www.educarede.org.br/educa/html/index_internet_cia.cfm?conteudo=informatica&id_inf_escola=240>. Acesso em: 07 fev. 2007.
SLEIMAN, Moraes Cristina. Educar para o Uso Responsável dos Meios Digitais. Disponível em <http://www.educarede.org.br/educa/html/index_internet_cia.cfm?conteudo=informatica&id_inf_escola=240>. Aceso em: 31 jan. 2007.
_________ Responsabilidade editorial. Disponível em:<http://www.arede.inf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=674&Itemid=252>. Acesso em: 05 mar. 2007.
[1] Um dos softwares existentes no mercado funciona assim: o responsável (pai ou professor) cria perfis para os usuários. No caso do professor: “alunos da 6ª série” ou “alunos da 4ª série” e assim por diante. Após os perfis criados, o responsável escolhe determinadas palavras (sexo, violência, drogas, pornografia, entre outras) para ativar ou desativar categorias. “Cada categoria contém uma lista de palavras e sites proibidos. Ao tentar acessar um site de conteúdo ofensivo, o aluno é automaticamente levado a uma página mais salutar. O programa também filtra os resultados das ferramentas de busca, impede que os usuários forneçam informações pessoais na Internet, como em salas de bate-papo, e restringe o acesso aos horários pré-determinados pela escola. É possível ainda obter um relatório de sites visitados pelos estudantes.” (SEAWRIGHT, op. cit.)
[2] Existem sites que ensinam crianças e jovens como “enganar “ este tipo de programa.
[3] Essa cartilha foi enviada por e-mail pelas autoras, através do grupo Blogs Educativos do Yahoo.
domingo, março 04, 2007
Nas últimas semanas o assunto sobre aquecimento global tem esquentando, assim como o clima.
Dá até para se assustar com as notícias. Se cada pessoa do planeta produz em média 7 toneladas de gás garbônico, cabe então refletir o que cada um de nós pode fazer para diminuir isso. Afinal, qualquer atividade banal que eu ou você praticamos está contribuindo para o aumento do efeito estufa: andar de carro, viajar de avião, fumar, comer carne e até acender um fogão!
Como se percebe a situação é crítica. Então está na hora de repensar cada hábito e, pensar em hábitos implica em mudanças. E aí o “bicho pega”. Quem está disposto a colaborar? Quem?
Ouço cada uma... Dizem até que a mídia está fazendo sensacionalismo. Eu não acredito nisso. A cada dia que passa produzimos mais aquecimento e daqui a pouco não vai ser possível viver nesse planetinha
Estive pensando nisso e vi que é muito complicado... Já percebeu como produzimos lixo? Vou me ater a um só detalhe que para mim é básico: produtos de limpeza. Como qualquer dona de casa que gosta de casa limpa, compro todos os itens que considero indispensáveis... E já reparou que todo mês vai para o lixo recipientes vazios de: água sanitária, amaciante, sabão em pó...? Isso sem falar nos potes de produtos de limpeza corporais!
Mas por que precisamos jogar fora? Por que não é possível utilizar refis? Ou então, por que não posso levar o recipiente ao supermercado e encher com os produtos que necessito, como em alguns países da Europa?
Alguém pode dizer: mas é só reciclar. Realmente é uma alternativa. Entretanto, a reciclagem só funciona com a conscientização das pessoas e envolvimento efetivo dos órgãos públicos. O que vejo é muitas pessoas separam o lixo em suas casas para depois serem colocados todos juntos novamente...
Ah! Dias desses um professor deu uma idéia que achei legal: os supermercados poderiam aderir à campanha e distribuir sacolas de plásticos de acordo com a cor do programa da reciclagem.
Enfim, é muito fácil falar. O que falta mesmo é boa vontade de cada um de nós para efetivamente combater o problema. Quando o “sapato aperta” todo mundo olha para o lado e esquece-se de olhar para o “seu umbigo” e detectar o que pode ser feito...
A revista SUPERINTERESSANTE desse mês tem algumas reportagens sobre o assunto e uma delas tem o título “Quanto você contribui para o aquecimento global”? È interessante e assustador. Tem até um teste para calcular o quanto você emite Co2 de acordo com o seu padrão de consumo.
E de acordo com a revista “ se uma pessoa libera 7 toneladas/ano de gás carbônico, para compensar os efeitos dessa emissão, seria preciso plantar 38,9 árvores.” É um caminho. Mas não deixo de me perguntar: tem espaço para todos os habitantes plantarem essa quantidade de árvore? Alguém pode dizer: mas é de acordo com o padrão de consumo...
Eu planto árvore e pronto? Está resolvido o problema? Não sei não. Acho que não é tão simplista assim...
De qualquer forma, vale a pena ler.